Hoje em dia acho engraçado, mas uma das primeiras coisas que pensei ao saber que estava grávida, vinte anos atrás, foi que trabalharia para enviar meu menino pra UNICAMP. E ele, desde pequeno, sempre foi muito estudioso e tinha muita facilidade em aprender. Conforme ele foi crescendo, comentei com ele esse meu desejo, mas sempre ficou claro que a decisão seria dele. À época de prestar o vestibular, ano passado, ele optou pela UFRJ. Está estudando lá e eu sou muito feliz por isso.
Embora utilizemos a palavra sonho associada ao caminho acadêmico de um filho, entrar para a universidade está relacionado a trabalho árduo e constante, bem como o entendimento do que isso significa: um caminho acadêmico, embora não precise excluir o trabalho, é uma escolha em que o retorno financeiro demorará mais do que pegar o primeiro emprego que aparecer aos 18 anos. É uma escolha que exige grandes compromissos. É um estilo de vida.
Do mesmo modo, permanecer e se destacar na universidade não é algo automático, são conquistas periódicas, baseadas em esforço diário. E é preciso aprender a viver no meio dessa trabalheira toda: brincar, ter distrações (o meu menino é fã de desenhos japoneses e cinema), ouvir música, comer doce... e olhar à frente.
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