domingo, 30 de setembro de 2012
Associações, entidades e sindicatos.
A área da educação, assim como outras na sociedade, possuem suas formas de organização e respectivas entidades, e penso que conhecer um pouco esse universo seja importante. Participar também. Vamos ver algumas:
Hoje descobri a ABED - Associação Brasileira de Ensino à Distância, cuja página na internet é http://www2.abed.org.br/ . Nesta página, além de informações sobre a entidade, há um link Biblioteca, com recomendações de livros; e artigos disponibilizados para ler.
A UNE - União Nacional dos Estudantes é bem famosa, já tem mais de meio século de existência, com perfís diferentes com o passar do tempo. Sua página é www.une.org.br
ANDES - Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior, cuja página é www.andes.org.br
(este post vale uma pesquisa de fôlego, "tipo" durante esta semana toda...)
sábado, 29 de setembro de 2012
Ensino à distância ou como ser aluno e professor no mundo atual.
Confesso que acho fundamental o ensino presencial, mas, quando se vive em sociedade, não é possível ficar impassível às mudanças e, em alguns casos, temos sim de nos adaptar. No entanto, creio que há como manter-se alguma qualidade no ensino, desde que se entenda que os alunos, assim como os professores e as instituições, devem estar comprometidos com o aprendizado, o que significa que as tarefas inerentes aos estudos devem ser cumpridas. As leituras de livros, artigos acadêmicos, jornais, etc, não estão dispensados, senhoras e senhores.
Há uma preocupação com a mediação neste tipo de curso. No que escolhi a instituição parece cuidar bem disso, tanto pelas primeiras atividades envolverem apresentação e interação via e-mail, como na primeira videoconferência já terem tocado na necessidade de os alunos interagirem com o curso e com os colegas.
O que posso afirmar de cara é que é preciso organização, tanto quanto num curso presencial. Desse modo, a flexibilidade que este tipo de estudo permite não se tornará sinônimo de bagunça. Então, horário e tempo pra estudar, assim como espaço físico e material didático para anotações não são peças de museu.
Aos meus colegas, bom curso.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Livros, livros e mais livros...
Esses são uns "livrinhos singelos" que estou lendo pra minha dissertação: VERSO COM VERSO, do Jorge Fernandes da Silveira (UFRJ); CRÍTICA DA MORAL CANSADA, do Ronaldo Lima Lins(UFRJ); MARXISMO E TEORIA DA LITERATURA, do Gyorgy Lukács; OS TRABALHOS E OS DIAS d Hesíodo; OBRAS COMPLETAS de Carlos de Oliveira.
Essa é só uma parte, é claro. O principal mesmo são as obras do próprio Jorge de Sena. E penso, hoje, nessa questão de organizarmos o que precisamos ler, em que ordem, bem como a necessidade de aprendermos a rejeitar as leituras que não poderemos fazer (seja devido à exiguidade do tempo, seja devido à necessidade de não ser repetitivo no assunto, etc). Saber escolher é fundamental também quando somos alunos.
Tão importante quanto saber escolher é saber ler. Sim, saber ler. Quando lemos algo, precisamos entender todo o vocabulário, pois isso faz diferença no sentido do texto. Momento e fase, por exemplo, embora tenha relação com o tempo, são palavras com significados bem diversos. Do mesmo modo, se o texto se refere a algo que desconhecemos, como um evento histórico por exemplo, é preciso ou útil se informar sobre o que significa. Penso que essas coisas interferem no entendimento do texto, penso que seja mais eficaz ter esses cuidados do que ficar lendo o mesmo texto diversas vezes.
Atenção é algo fundamental, assim como óculos, quando precisamos deles. Penso que muitos detalhes influenciam - para o bem e para o mal - no rendimento dos nossos estudos.
Essa é só uma parte, é claro. O principal mesmo são as obras do próprio Jorge de Sena. E penso, hoje, nessa questão de organizarmos o que precisamos ler, em que ordem, bem como a necessidade de aprendermos a rejeitar as leituras que não poderemos fazer (seja devido à exiguidade do tempo, seja devido à necessidade de não ser repetitivo no assunto, etc). Saber escolher é fundamental também quando somos alunos.
Tão importante quanto saber escolher é saber ler. Sim, saber ler. Quando lemos algo, precisamos entender todo o vocabulário, pois isso faz diferença no sentido do texto. Momento e fase, por exemplo, embora tenha relação com o tempo, são palavras com significados bem diversos. Do mesmo modo, se o texto se refere a algo que desconhecemos, como um evento histórico por exemplo, é preciso ou útil se informar sobre o que significa. Penso que essas coisas interferem no entendimento do texto, penso que seja mais eficaz ter esses cuidados do que ficar lendo o mesmo texto diversas vezes.
Atenção é algo fundamental, assim como óculos, quando precisamos deles. Penso que muitos detalhes influenciam - para o bem e para o mal - no rendimento dos nossos estudos.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Livros arrumadinhos na estante, mesa ou prateleira...
...podem ser sinal de que sejam meros objetos para enfeitar sua casa, servindo também à causa de passar uma impressão de sua cultura. Não, eu não estou argumentando em prol do caos total (ao menos, não durante a totalidade do tempo);uma certa ordem é, inclusive, muito benéfica aos estudos.
A pilha desta foto, por exemplo, é a reunião dos SARAMAGOS que possuo. E estão arrumadinhos porque no momento não os posso ler.
Essa outra foto traz uma pilha de uma revista acadêmica, a METAMORFOSES, editada pela Cátedra Jorge de Sena - UFRJ. Não espero que todos saibam, mas o poeta português Jorge de Sena (1919-1978) é o autor objeto do meu mestrado. Foi essencialmente poeta, mas também um exímio ensaísta, estudioso de literaturas, romancista, tradutor e autor de contos.
Estas revistas assim organizadas são um exemplo de algo cuja ordenação e proximidade é essencial para os estudos. Esse é um material que ocupa um lugar de destaque nos meus estudos e, por essa razão, devem estar à mão todos os dias.
A pilha desta foto, por exemplo, é a reunião dos SARAMAGOS que possuo. E estão arrumadinhos porque no momento não os posso ler.
Essa outra foto traz uma pilha de uma revista acadêmica, a METAMORFOSES, editada pela Cátedra Jorge de Sena - UFRJ. Não espero que todos saibam, mas o poeta português Jorge de Sena (1919-1978) é o autor objeto do meu mestrado. Foi essencialmente poeta, mas também um exímio ensaísta, estudioso de literaturas, romancista, tradutor e autor de contos.
Estas revistas assim organizadas são um exemplo de algo cuja ordenação e proximidade é essencial para os estudos. Esse é um material que ocupa um lugar de destaque nos meus estudos e, por essa razão, devem estar à mão todos os dias.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Local adequado pra estudar.
Essa foto é uma vista possível de uma das janelas da biblioteca da Maison de France, que fica no 11º andar do prédio localizado no Centro do Rio de Janeiro/RJ. Eu tirei com o meu celular (calma, não pensava em ganhar o Pulitzer como fotógrafa!) nesta segunda -17.09 - enquanto lia uma das obras fundamentais para a minha dissertação de mestrado. Esta biblioteca é aberta ao público, desde que seguidas as regras de seu cadastramento e com o pagamento da devida taxa anual, que não é de valor impeditivo.
Bibliotecas são essenciais na vida de qualquer estudante e pesquisador sério, principalmente devido aos livros necessários que possui, mas também pela possibilidade de leitura com um nível de concentração maior, o que tem muita relação como o local. Salas de leitura tem a vantagem adicional de permitir que levemos nossos próprios livros para um local adequado.
Ler, estudar são atividades que demandam pensamentos - escritos ou não - como consequência. Pensando nisso, não podemos desprezar o papel do local de leitura e estudo. Mesmo que desenvolvamos nossas atividades em casa, é preciso organização, planejamento e disciplina.
Se essas condições são fundamentais nos alunos do estudo convencional/presencial, há que se redorar a disciplina quem se propuser a realizar os estudos na modalidade EAD, ou seja Ensino à Distância. Em toda a situação de aprendizado o esforço do aluno é condição inerente, mas para se estudar sozinho - pois no EAD temos fóruns, os e-mails de todos, mas não estudamos todos ao mesmo tempo no mesmo ambiente - é preciso um nível de maturidade e compromisso extra.
Bibliotecas são essenciais na vida de qualquer estudante e pesquisador sério, principalmente devido aos livros necessários que possui, mas também pela possibilidade de leitura com um nível de concentração maior, o que tem muita relação como o local. Salas de leitura tem a vantagem adicional de permitir que levemos nossos próprios livros para um local adequado.
Ler, estudar são atividades que demandam pensamentos - escritos ou não - como consequência. Pensando nisso, não podemos desprezar o papel do local de leitura e estudo. Mesmo que desenvolvamos nossas atividades em casa, é preciso organização, planejamento e disciplina.
Se essas condições são fundamentais nos alunos do estudo convencional/presencial, há que se redorar a disciplina quem se propuser a realizar os estudos na modalidade EAD, ou seja Ensino à Distância. Em toda a situação de aprendizado o esforço do aluno é condição inerente, mas para se estudar sozinho - pois no EAD temos fóruns, os e-mails de todos, mas não estudamos todos ao mesmo tempo no mesmo ambiente - é preciso um nível de maturidade e compromisso extra.
sábado, 15 de setembro de 2012
"Sala da imaginação"
Esta sala foi construida na Universidade de Bangcoc, "para estimular a criatividade". É claro, fico pensando nos prédios das faculdades de letras, em que as bibliotecas estão grandemente pobres de livros e inseguras, sem ar condicionado e boas mesas de leitura, ou seja, o básico. No entanto, olhar este tipo de matéria, penso em aproveitar algumas idéias - como ter contato frequente com arte, música e gibis.
( http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI6153877-EI8266,00-Para+estimular+criatividade+universidade+cria+sala+da+imaginacao.html )
Acho que, embora mudanças estruturais dependam da coletividade e do seu órgão regulador, refiro-me ao Estado, fazemos parte desses coletivos e - portanto- nosso esforço pessoal importa muito. (Sem falar no gostinho de alcançarmos o nosso potencial e, porque não? superarmos nossos limites). Então, combinar estudo árduo com algumas "distrações" e criarmos, nem que seja primeiro em casa, um ambiente para estimular nossa criatividade. Penso que não custa tentar.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Um longo caminho.
Hoje em dia acho engraçado, mas uma das primeiras coisas que pensei ao saber que estava grávida, vinte anos atrás, foi que trabalharia para enviar meu menino pra UNICAMP. E ele, desde pequeno, sempre foi muito estudioso e tinha muita facilidade em aprender. Conforme ele foi crescendo, comentei com ele esse meu desejo, mas sempre ficou claro que a decisão seria dele. À época de prestar o vestibular, ano passado, ele optou pela UFRJ. Está estudando lá e eu sou muito feliz por isso.
Embora utilizemos a palavra sonho associada ao caminho acadêmico de um filho, entrar para a universidade está relacionado a trabalho árduo e constante, bem como o entendimento do que isso significa: um caminho acadêmico, embora não precise excluir o trabalho, é uma escolha em que o retorno financeiro demorará mais do que pegar o primeiro emprego que aparecer aos 18 anos. É uma escolha que exige grandes compromissos. É um estilo de vida.
Do mesmo modo, permanecer e se destacar na universidade não é algo automático, são conquistas periódicas, baseadas em esforço diário. E é preciso aprender a viver no meio dessa trabalheira toda: brincar, ter distrações (o meu menino é fã de desenhos japoneses e cinema), ouvir música, comer doce... e olhar à frente.
Embora utilizemos a palavra sonho associada ao caminho acadêmico de um filho, entrar para a universidade está relacionado a trabalho árduo e constante, bem como o entendimento do que isso significa: um caminho acadêmico, embora não precise excluir o trabalho, é uma escolha em que o retorno financeiro demorará mais do que pegar o primeiro emprego que aparecer aos 18 anos. É uma escolha que exige grandes compromissos. É um estilo de vida.
Do mesmo modo, permanecer e se destacar na universidade não é algo automático, são conquistas periódicas, baseadas em esforço diário. E é preciso aprender a viver no meio dessa trabalheira toda: brincar, ter distrações (o meu menino é fã de desenhos japoneses e cinema), ouvir música, comer doce... e olhar à frente.
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Pra que serve o aprendizado?
Esta cadeira eu estava pintando, um dia desses, mais para proteger do processo de enferrujamento, do que confiando que ganharia uma pintura uniforme. Ela comporá o meu escritório pequeno e improvisado, mas muito eficaz. Um espaço para estudar ou simplesmente ler em casa é algo grandemente necessário. Concentração é um elemento fundamental para a apreciação de qualquer tipo de texto que necessitemos ou que desejemos ler.
Pensando, aliás, em leituras as razões pelas quais dedicamos tempo a isso, ocorre-me um assunto: esta associação imediata entre cursar uma graduação e o mercado de trabalho. Para quem pensa que o objetivo principal de uma universidade seja fornecer profissionais para o mercado de trabalho, isso é a prova da forte limitação de opções de pensamento, o tal padrão que a propaganda capitalista alardeia.
Estudar, ler e pensar tem relação com a nossa formação enquanto seres humanos, portanto seres da e na cultura, bem como pessoas que se relacionam com outras pessoas. É claro que a academia nos transmite informações e conhecimentos muito necessários de serem divididos com o conjunto da sociedade, o que pode acontecer quando lecionamos e ocupamos uma vaga num emprego, mas também é essencial para criarmos nossos filhos, ajudarmos a formar os mais novos que conhecemos (vizinhos, irmãos mais novos, amigos), bem como seguirmos tomando decisões de todo o tipo pela vida afora.
Não há limites para o que podemos aprender desde que nos dediquemos a isso, mesmo que o que a gente aprenda não tenha um uso imediato ou mercantil. Aprender a pensar e agir independente do ganho financeiro, ou dessa preocupação é, aliás, um dos maiores ganhos, é aprender a viver com liberdade porque informado.
Pensando, aliás, em leituras as razões pelas quais dedicamos tempo a isso, ocorre-me um assunto: esta associação imediata entre cursar uma graduação e o mercado de trabalho. Para quem pensa que o objetivo principal de uma universidade seja fornecer profissionais para o mercado de trabalho, isso é a prova da forte limitação de opções de pensamento, o tal padrão que a propaganda capitalista alardeia.
Estudar, ler e pensar tem relação com a nossa formação enquanto seres humanos, portanto seres da e na cultura, bem como pessoas que se relacionam com outras pessoas. É claro que a academia nos transmite informações e conhecimentos muito necessários de serem divididos com o conjunto da sociedade, o que pode acontecer quando lecionamos e ocupamos uma vaga num emprego, mas também é essencial para criarmos nossos filhos, ajudarmos a formar os mais novos que conhecemos (vizinhos, irmãos mais novos, amigos), bem como seguirmos tomando decisões de todo o tipo pela vida afora.
Não há limites para o que podemos aprender desde que nos dediquemos a isso, mesmo que o que a gente aprenda não tenha um uso imediato ou mercantil. Aprender a pensar e agir independente do ganho financeiro, ou dessa preocupação é, aliás, um dos maiores ganhos, é aprender a viver com liberdade porque informado.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Que planejamentos envolvem uma formação acadêmica?
É comum, penso, quando entramos para a faculdade, pensar na organização do estudo em termos de espaço físico e tempo dedicado a isso, tudo isso a depender - sempre - da dinâmica de horários e demanda de leituras ou exercícios do curso em questão.
Acontece que nada é tão simples assim. Há outros quesitos a considerar. Professores, bancas, eventos, de um lado; condições das bibliotecas e/ou laboratórios de informática e as perspectivas, levando em consideração o tratamento que os governos (não) dão à educação, à condição de exercício das profissões - vejam que falo em condições, não só em salário.
Podemos sofrer grandes decepções, mas, as pequenas são certas. Isso nem é tão ruím, afinal só é possível viver essa experiência, não dá pra antecipar teorizando. Sim, pode ser um caminho bem difícil. Esse termo que as pessoas utilizam para se referir a nós - "só estudam" - é a prova do quanto desconhecem o significado e as implicações de se propor a construir uma formação intelectual.
Acontece que nada é tão simples assim. Há outros quesitos a considerar. Professores, bancas, eventos, de um lado; condições das bibliotecas e/ou laboratórios de informática e as perspectivas, levando em consideração o tratamento que os governos (não) dão à educação, à condição de exercício das profissões - vejam que falo em condições, não só em salário.
Podemos sofrer grandes decepções, mas, as pequenas são certas. Isso nem é tão ruím, afinal só é possível viver essa experiência, não dá pra antecipar teorizando. Sim, pode ser um caminho bem difícil. Esse termo que as pessoas utilizam para se referir a nós - "só estudam" - é a prova do quanto desconhecem o significado e as implicações de se propor a construir uma formação intelectual.
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