quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
O fim do ano, corrido e letivo.
Quando estamos afinados com o estudo, quando os nossos conteúdos nos acompanham ao longo do ano, não faz sentido pensar: será que passei de ano? Assim como não faz sentido se espantar com um gol numa partida, quando a assistimos desde o início. Dúvidas só cabem em quem não entrou no lugar de aluno e fica oscilando entre o turismo e o mundo da lua.
Não, não estou querendo ser desagradável nem defender os CDFs, até porque eu sei muito bem que a vida continua enquanto o ano letivo corre, e como humanos às vezes é difícil aguentar a nossa própria vida. Também não é crime ter uns dias de distração ou dispersão ao longo do ano. No entanto, nos definimos pelo que rotineiramente somos e fazemos. E isso é, penso, uma construção cotidiana, mesmo para aqueles que parecem ter nascido com livros nas mãozinhas.
No meio da graduação tive problemas sérios, que ameaçaram a continuidade dos meus estudos. Imponderável. No entanto, estou pensando, entre outras coisas, nas necessidades do mundo atual, no mercado de trabalho também, mas vejo um mundo plenamente sem estabilidade, em transformação, em mudança de paradigmas, inclusive no que tange às relações interpessoais. Um mundo, enfim, necessitado de seres humanos pensando neste mundo, neste momento histórico e cultural, à luz do caminho que percorremos até aqui.
Num momento diferente para o Brasil, internamente e com nova postura diante das outras nações, com metas um tanto ousadas, no que tange à formação de Mestres e Doutores, só para ficar num passageiro exemplo.Como nos comportaremos, enfim, num mundo que, em crise capitalista, busca soluções na precarização da condição dos trabalhadores pelo mundo afora? Qual será a nossa contribuição?
fim de ano é tempo de planejar o ano seguinte.
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