sábado, 24 de dezembro de 2011

Perspectivas acadêmicas.


Hoje vi a notícia sobre a queda de um imposto de importação do etanol brasileiro nos Estados Unidos. Fico pensando no significado desta notícia. Do ponto de vista político, penso no quanto de perda de controle sobre o mercado isto significará para os EUA; já imagino um potencial de expansão da Petrobrás, por exemplo no campo do biodísel. O que essa abertura traz consigo, enfim, de possibilidade de mudança de posicionamento do Brasil no comércio mundial, e que consequências isso poderá ter politicamente?

Ações geram reações em cadeia, não só na física, mas em tudo na vida. Se vai entrar mais etanol nos EUA, posso pensar num aumento de carros ou motores que se alimentem deste combustível, o que leva-se um tempo para construir e não se desfaz do dia para a noite. Há também o fato de que o Etanol tem mais perspectivas de futuro no mundo - sendo uma fonte renovável - ao contrário do petróleo, o que encerra impacto no posicionamento político dos países. Como diz o grande vilão Lex Lutor, em Superman o retorno, "quem domina a tecnologia domina o mundo".

NO fundo, no fundo, o que me preocupa é que Brasil lidará com a proximidade do cumprimento do potencial deste grande país: um País desenvolvido e soberano ou um subserviente? Pensando na educação brasileira e na formação dos jovens, vejo problemas num futuro bem próximo.

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